Passeamos de mãos dadas...
Passeamos de mãos dadas por pontes pautadas pela história do nosso passado em ruínas. De longe é possível avaliar os passos em falso, enquanto os nossos são leves, saltitando pela memória do que não é.
Pudesse eu dizer-te tudo o que vi, tudo o que viste. Pudesse eu dar voz a todas as vontades abafadas. Melhor: pudesses tu ouvir.
Mas assim, quando fecho os olhos respirando a paz da história terminada, continuo a ver-nos a saltitar por pontes de pautas, de notas, de música perdida.