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O meu dia começou tranquilo.
Ao contrário de grande parte dos portugueses, o meu depósito estava praticamente cheio quando começou a greve dos motoristas de matérias perigosas. Tendo deixado para trás um trabalho que não me realizava e que, ainda por cima, não era próximo de casa, vejo com algum conforto o depósito da gasolina nos 7/8. Isso, juntamente com o facto de se tratar de um veículo híbrido, permite-me a tranquilidade de não precisar, no imediato, do que todos precisam.
Saramago volta a ser falado, com o seu conto visionário: Embargo.
Enquanto uns se perdem em contas mentais, em ansiedade à procura do que escasseia, em filas intermináveis em busca do que deixou de haver, o meu dia continuou relativamente tranquilo.
E, curiosamente, passei-o a ler outro tipo de “contos”; algumas entradas de um blog compiladas em formato livro. O tema: minimalismo. Mais concretamente, as nossas âncoras. O que é que nos prende ao mesmo sítio e nos impede de viver uma vida com sentido, ainda que isso possa passar pelo desconforto inicial? Claramente que a falta de combustível nos impedirá o movimento, mas... e para além disso?
Quais são as minhas âncoras?
Sinto que, aos poucos, me vou libertando de algumas...
The Minimalists - More is Less?