Ela regressava como derrotada.
Ela regressava como derrotada. Tinha sido a miúda com a janela entre si e o mundo. Através da qual o sol queimava, mas não envolvia em abraço quente. A vida aguardava sempre... do outro lado.
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Ela regressava como derrotada. Tinha sido a miúda com a janela entre si e o mundo. Através da qual o sol queimava, mas não envolvia em abraço quente. A vida aguardava sempre... do outro lado.
Se há coisa que irrita quem tem necessidade de controlo é aperceber-se que não controla nada.
Portanto, arranjei estratégias para garantir que aquilo que faço me permite algum tipo de controlo.
• Reduzi a tralha que tinha.
• Não compro tralha extra.
• Medito.
• Continuo com o diário da gratidão.
• Vou escrevendo.
... mas esqueci-me de ser minimalista no trabalho. Quando olhei para a agenda na semana passada, não encontrei um dia livre nos próximos tempos. Acabei a comprar outro tipo de tralha, ao preço do meu descanso.
Analisando, parece-me só mais uma tentativa de controlo na imprevisibilidade ansiogénica dos tempos pandémicos. Se estiver ocupada, não penso.
Virei o minimalismo do avesso e voltei ao início.
Falta-me minimizar a cabeça.