06
Ago22
Esperas na esquina uma e outra noite.
Esperas na esquina uma e outra noite. Por um e outro encontro. Pelo abraço que ficou em suspenso. Pelo sorriso que ficou por nascer.
É sempre igual. Uma e outra vez. Tão igual que não sei porque insistes em tentar que se torne diferente.
Ninguém consegue ouvir o silêncio.
Ninguém consegue ver o que não existe.
Não aqui, na intersecção de coisa nenhuma.