Percorri as fotografias...
Percorri as fotografias de uma, de outra e de outra viagem. Não sei quais contêm felicidade. Parecem todas forçadas. A boca num esgar retesado em forma de sorriso, mas com os músculos periorbitários quietos, sossegados, “botulinizados”.
O que é que foi real? O silêncio é, sem dúvida. Um vácuo palpável.
E o resto? O que foi o resto?
Ainda me custa aceitar que não saiba ver para além da farsa. Que continue a falhar, a um nível básico, o conhecimento do outro.
Quem foste? Quem és?
Se conseguisse ao menos encaixar-te em alguma zona da alma... mas levaste debaixo do braço as respostas e nos teus pés a afastarem-se calaste as perguntas que não cheguei a fazer.