Sentada. De olhos fechados.
De olhos fechados. Ponto de foco encontrado. Inspiração e expiração no seu ciclo constante. O ruído ambiente ignorado por completo. Até que: “Estás a ir muito bem”. Os olhos mantêm-se fechados, a posição a mesma. Procuro o foco. Volto à respiração... “Não não não! Foca! Estás a perder...” e volta ao princípio.
É assim que começa o meu dia.
Descobri a meditação há 3 anos e perdi-a pelo caminho, enquanto coçava uma orelha. Há uns meses decidi reescrever a vida e comecei pelo meu dia. Escrevi o horário de um dia ideal... curiosamente não escrevi “trabalhar” em lado nenhum.
A meditação tem sido o ponto de apoio. Num sentido não espiritual; apenas de não tentar controlar o que não necessita de controlo, como a respiração. Parar por 10 minutos e deixar-me existir. (E é tão difícil!)
Finalmente, depois de ver no papel como gostaria que fossem os meus dias, consegui começar a vivê-los. Tema e variações. Mas têm que começar assim.