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com a cabeça entre as orelhas

com a cabeça entre as orelhas

12
Jul19

Que nunca me esqueça...

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Que nunca me esqueça do grande auditório numa manhã de verão com cara de outono. 

A patética na estante do piano, professor e aluna discutindo a divisão do tempo, as articulações das frases, quando entra uma cara de outros tempos, de violino na mão, a surpresa pelo auditório com gente.

As hesitações e o silêncio entre as partes, interrompidos por:

- Preciso de um lá!

- Um lá!, respondi tocando... E assim soou; e assim seguiu, violino na mão com a corda afinada. 

Possa a vida ter sempre a leveza de uma nota.

05
Jul19

É chegada a altura...

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É chegada a altura de voltar a Beethoven.

Escolhi a Patética. Irónico.

Ainda assim opto por acreditar que move, apenas. Nem dó, nem piedade, nem ridículo. (Co)move.

Foi o primeiro transdutor das minhas emoções. O que quer que martelasse de Beethoven saía em harmonia, em beleza, em leveza, em menos dor. Uma espécie de meditação em si mesma.

06
Jun19

Que dia cheio!

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Que dia cheio! 

Cansaço, natureza, fome, medo... tudo.

Hesitei. Nos momentos mais difíceis pensei em ti, sem esquecer a mensagem inerente... Vieste agarrada às emoções negativas.

Depois dos animais, das travessias de pontes inacabadas com tábuas instáveis, voltar a ver gente foi delicioso. Todos nós sujos. A jogar à bola com miúdos, como se a idade fosse igual a nada.

Vazaha! Estrangeiro Branco. Fomos nós todos!

 

01
Jun19

Finalmente.

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Finalmente. Tão perto que sinto o aroma a desconhecido.

Tenho noção do meu privilégio. Por poder ter chegado à existência em circunstâncias que me permitem minimizar, parar, sair... ou ficar. 

Desde que alterei a direcção do olhar, redescobri a perfeição da definição HD da vida vivida fora do melhor ecrã do mercado.

Por isso a minha viagem será analógica. Um dia fui sozinha ao teu encontro. Sigo agora sozinha à procura do que sobrou de mim.

Aqui voltarei mais tarde.

25
Mai19

Bom dia. Boa noite.

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Bom dia. Boa noite.

Deixo-te à beira da estrada de há anos, onde a criança que foste ficou perdida à procura de família enquanto, à altura dos olhos, todos os pares de pernas de adultos eram iguais.

Boa noite. Espero que o sol amanheça com um sorriso morno em ti.

Eu deixo-te aí. A minha estrada é outra.

Não foi engano.

Não foi destino.

Foi caminho. Para mim. Para casa.

Bom dia. Acordei!

 

I've got a king sized bed and a PhD in the way it used to be.

 

 

05
Mai19

Fomos tomar o café de sempre...

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Fomos tomar o café de sempre e eu esqueci-me do dia da mãe. 

Entre pai perdido e mãe encontrada, estou grata que se tenham juntado aqueles dois. A força e o coração da casa com o espírito fantástico e destemido.

E, ainda que tenham feito dois palermas, que bom sermos eu e tu, irmão! 

Que boa escolha a deles e a nossa. Continuemos a olhar o espelho perguntando-nos o que diria ele, sabendo o que diz ela.

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